Irmã Michele da Silva representou o Brasil em formação internacional da Talitha Kum

A Irmã Michele da Silva, da comunidade Bem-Aventurada Bárbara Maix, de Manaus (AM), representou o Brasil e a Rede Um Grito Pela Vida no primeiro curso continental promovido pela Rede Talitha Kum para a formação de jovens líderes sobre o enfrentamento ao tráfico de pessoas.

O encontro online aconteceu no dia 15 de abril e contou com a participação de 37 jovens de diferentes nacionalidades da América Latina e Caribe. Em pauta, a missão da Talitha Kum e das redes nacionais no enfrentamento ao tráfico humano, apoio às vítimas, a promoção da vida e da esperança frente a exploração e a mercantilização da vida, dom de Deus.

Nas redes sociais, a organização do evento manifestou satisfação e esperança:

“É uma grande alegria acompanhar a formação de jovens da América Latina e Caribe pois são agentes de prevenção contra o tráfico de seres humanos. Esperamos que eles se tornem multiplicadores e consigam chegar aos seus pares, que atualmente são os mais vulneráveis a cair nesse crime. Santa Josephine Bakhita, ilumine e encoraje a sua caminhada.”, afirmaram Irmã Ana Maria Vilca, snjm e Irmão Jorge Walder, FMS.

 

Irmã Michele da Silva | Arquivo Irmãs ICM

Irmã Michele da Silva representou o Brasil na formação continental

 

COMPROMISSO PELA VIDA

O enfrentamento e prevenção ao tráfico de pessoas é uma causa assumida pela Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria, que expressa o compromisso profético com a defesa e promoção da vida, especialmente as dos mais empobrecidos e vulneráveis.

No Brasil, esse compromisso é expresso com a participação na Rede Um Grito Pela Vida, da Conferência dos Religiosos do Brasil, a CRB Nacional, e na Comissão Episcopal Especial para o Enfrentamento ao Tráfico Humano (CEPEETH) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

A REALIDADE QUE ENFRENTAMOS

Segundo a CEPEETH, indicadores do ano de 2022 apontam que 50 milhões de pessoas no mundo são vítimas da escravidão moderna. Situações de instabilidade econômica, política e ambiental são fatores que contribuem para a triste realidade no Brasil e no mundo. Mulheres e crianças continuam sendo o grupo de maior vulnerabilidade, sobretudo em países mais pobres.

No Brasil, embora o número de denúncias e resgates tenham aumentado em 2022, nos últimos anos o governo brasileiro enfraqueceu os mecanismos de proteção às vítimas e poucas ações foram realizadas para combater o crime.

 

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